segunda-feira, 6 de setembro de 2010

mensagem 06/09/10

Pare de se reprimir



O que você faria se alguém o tratasse do jeito que você mesmo se trata? Como você reagiria se alguém o criticasse da forma que você se critica?


Como seria se alguém lhe impusesse o mesmo derrotismo que você escolheu para si? E se alguém o impedisse de aproveitar a vida da mesma forma que você se nega esse prazer?


Sem dúvida você iria se sentir ultrajado. Provavelmente entraria com um processo, mandaria prender essa pessoa ou procuraria se vingar.


Ainda assim, todo dia você se reprime sem perceber. Se nunca deixaria alguém tratá-lo assim, por que então você se permite fazê-lo?


Você tem controle sobre suas próprias ações, seus próprios pensamentos e sentimentos.


Pare de se derrotar. Seja bom consigo mesmo. Você merece.


Tenho algumas dicas, posso lhe ajudar? Então ouça:


Ore com mais confiança em Deus. Trabalhe um tanto mais. Sirva com mais alegria. Aja mais caridosamente. Desculpe as faltas alheias com mais compaixão. Use mais calma, particularmente nas horas difíceis.


Tolere, com mais paciência, as situações desagradáveis.


Coloque mais gentileza no trato pessoal.


Empregue mais serenidade na travessia de qualquer provação.

E, assim, com a bênção de Deus, encontrarás mais segurança e paz nas estradas do tempo, garantindo-te o êxito preciso nos deveres de cada dia, a caminho da Vida Maior.

EMMANUEL
Página recebida por Francisco Cândido Xavier

10 comentários:

  1. Importante conquista

    O dia 20 de julho de 1969 assinalou a chegada do homem à lua.

    Milhões de pessoas ficaram com os olhos fixos na tela da televisão, no mundo inteiro, naquele momento especial em que Neil Armstrong e Edwin Aldrin pisaram o solo lunar pela primeira vez.

    Durante 21 horas, eles permaneceram em solo lunar, onde colocaram uma bandeira americana, uma câmara de TV, entre outras coisas, e colheram 27 kg. de amostras de pedras e poeira.

    A conquista emocionou. Concretizava-se ali o que fora iniciado em 1880, com a teoria do vôo espacial, desenvolvida por um professor primário do interior da Rússia.

    Desde então, a conquista do espaço se acirrou. Satélites artificiais se multiplicaram. Satélites para observações meteorológicas, orientação da navegação aérea e marítima e para telecomunicações.

    A preocupação bélica não foi desconsiderada e se passou à realização de testes militares siderais, preparando-se o homem para uma possível guerra nas estrelas.

    Ante tantas conquistas, contemplamos o homem que vive tão próximo de nós e nos surpreendemos com as outras tantas que ainda nos faltam alcançar.

    Ainda não conseguimos descobrir vacinas e medicamentos eficazes para várias enfermidades. O câncer, a tuberculose, a AIDS são fantasmas horripilantes para todos os que trabalham na área da saúde.

    A fome, a desnutrição são desafios constantes.

    Os chamados "acidentes genéticos" ainda se apresentam como uma incógnita para os estudiosos.

    Todos os dias, médicos e enfermeiros percebem vidas preciosas se esvaírem.

    E esse mesmo homem que conquista o espaço, planeja estabelecer-se em Marte, atravessar as distâncias siderais, está inquieto.

    Não realizou ainda a viagem mais importante de toda sua vida. A viagem para dentro de si mesmo, para se descobrir como filho de Deus, Espírito imortal, fadado à perfeição.

    Por isso mesmo, permanece inquieto e atormentado. As conquistas tecnológicas não conseguiram lhe aquecer o coração.

    E bastaria tão pouco: que ele contemplasse as estrelas com olhos de ver, que descobrisse Deus nas coisas mais simples às mais complexas, até incompreensíveis para o seu pálido raciocínio.

    Que aprendesse a orar com sentimento e viver com dignidade. Que se interessasse um pouco mais pelos tesouros imperecíveis do Espírito, e se recordasse que além e acima de tudo, reina Deus, o Pai de todos nós, que nos ama e nos sustenta.

    Você sabia?

    ...que o primeiro ser vivo colocado no caminho das estrelas foi uma cachorra russa de raça Laika, um cão esquimó? E que seu nome era Crespinha?

    E que a pesquisa espacial é uma grande aliada da Astronomia, da Física e da Filosofia?

    Isto porque o que verdadeiramente mobiliza cientistas de várias partes do globo é o desejo de compreender o Universo e a si mesmo.

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  2. Verdadeira santidade

    Conta-se que um homem, desejando alcançar a santidade, retirou-se do convívio dos demais homens e recolheu-se a uma gruta.

    Seu único alimento consistia em raízes, avelãs e um pouco de pão que, eventualmente, alguns camponeses lhe davam.

    Passava o dia inteiro orando e lendo as sagradas escrituras. De hora em hora, durante a noite, levantava-se para orar.

    Passados alguns anos, rogou a Deus:

    Senhor, mostra-me alguém que tenha conseguido maior santificação do que eu. Assim, poderei melhorar minha própria vida.

    Atendendo sua prece, o Senhor lhe enviou um Mensageiro Espiritual que lhe disse:

    Amanhã vai à cidade e no mercado encontrarás um palhaço. Ele é o homem que procuras/

    O eremita ficou um tanto desapontado, pois acreditava que não houvesse ninguém melhor que ele.

    Mas fez o que lhe foi dito. Na praça pública viu um palhaço que tocava música, entoava uma canção, em seguida fazia uns truques de mágica. Depois, passava o chapéu para recolher as moedas.

    Terminada a apresentação, o eremita, com desgosto, o puxou a um canto da praça e lhe perguntou o que ele fizera de bom, que orações e penitências ele teria feito para ser amado por Deus.

    O sorriso desapareceu da boca do palhaço e ele disse:

    Homem, não faças troça de mim. Não me recordo de ter feito alguma caridade. Tudo que sei é tocar minha flauta, rir e cantar por alguns trocados.

    Mas o que se considerava santo, insistiu. Contudo, o menestrel não se lembrava de nada de bom que tivesse feito.

    Finalmente, o eremita perguntou-lhe se ele sempre fora vagabundo. Então, o palhaço disse:

    De verdade, não. Há alguns anos, ganhei uma grande quantia como herança, depois da morte de meu pai.

    Tomei dos valores e andando pela estrada vi uma mulher, cansada e chorando. Parecia ter sido perseguida por ferozes inimigos.

    Porque me aproximasse e a indagasse, ela falou que seus filhos e seu marido haviam sido levados como escravos, para pagamento de uma dívida.

    Ela também logo seria levada como escrava, como pagamento final. É claro que eu lhe dei todo o dinheiro para que ela comprasse a sua e a liberdade da sua família.

    Isto explica minha pobreza. Não houve mérito nenhum. Qualquer um faria o mesmo. É um ato tão banal que até mesmo me esquecera dele.

    O eremita entendeu, então, porque Deus considerava aquele homem melhor que ele.

    Aprendeu que ele fora muito egoísta, afastando-se dos homens, porque há muitas formas de servir a Deus.

    Alguns O servem nas estradas, ajudando estranhos em necessidade ou desespero. Outros vivem nos lares trabalhando, educando seus filhos, mantendo-se alegres e gentis.

    Outros mais suportam com paciência a dor. Enfim, infinitas são as maneiras de servir à Divindade e alcançar a perfeição, tantas e diversas que somente o Pai Celestial as vê e conhece.



    O servidor do Cristo deve deixar que brilhe a sua luz, renunciando a si mesmo e dedicando-se ao semelhante.

    Quem serve verdadeiramente, não busca recompensa, nem agradecimentos. Não se preocupa com a ingratidão.

    Serve pela satisfação e a honra de servir.

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  3. Liberdade e opções

    O mundo moderno é rico de possibilidades.

    A sociedade convive melhor com as diferenças e as mais diversas opções são possíveis, sem causar grandes choques e antagonismos.

    No pretérito, não era assim.

    Por muito tempo, a transposição entre classes sociais era difícil, senão impossível.

    Em certas culturas, quem nascia em família de artesãos deveria sê-lo também.

    O círculo da nobreza era inacessível para os nascidos plebeus.

    Hoje vigora em maior grau uma liberdade não apenas de opções, mas também de costumes.

    Perante o corpo social, afigura-se possível ao indivíduo escolher livremente sua profissão, hábitos, moradia e amigos.

    Ele pode escolher constituir família ou permanecer solteiro.

    É possível a alguém casar-se, separar-se, tornar a se casar inúmeras vezes.

    Esse contexto de liberdade é valioso para os seres humanos.

    Não é possível crescer em entendimento e compreensão sem a possibilidade de tomar decisões e arcar com as conseqüências.

    Mas é preciso refletir sobre os reflexos das próprias opções.

    Os seres humanos estão em constante interação e os atos de uns refletem nas vidas dos outros.

    Justamente por isso se afirma que liberdade pressupõe responsabilidade.

    Para o cristão a questão da liberdade é ainda mais séria.

    Ele necessita compatibilizar as opções que faz com as palavras e os exemplos do Cristo.

    Caso contrário, a palavra ‘cristão’ será apenas um rótulo, destituído de significado.

    Assim, se você se afirma cristão, analise a forma como utiliza sua liberdade.

    Reflita se suas opções revelam fidelidade às lições de Jesus.

    Como você se identifica com os valores cristãos, isso quer dizer que sua sensibilidade está desperta para aspectos transcendentes da vida.

    Ou seja, o mundo e seus valores não mais o satisfazem plenamente.

    Há em você a necessidade de transcender, de amar puramente seus irmãos, de compreender e respeitar a vida.

    Recorde, pois, que Jesus foi trabalho, amor, renúncia e pureza.

    Suas opções estão de acordo com esse modelo?

    Caso não estejam, pense que você é livre, pleno de possibilidades.

    A cultura lhe é acessível, carreiras estão a sua disposição, você pode gastar seu tempo como lhe aprouver.

    Por que não optar livremente pela felicidade duradoura?

    Que lhe importa que no mundo imperem a desonestidade, a luxúria e a irresponsabilidade?

    Você é responsável exclusivamente por suas opções, pelo que faz de sua vida.

    Não utilize os equívocos dos outros como desculpas.

    Em determinada passagem de uma de suas epístolas, Paulo de Tarso afirma que tudo lhe era possível, mas nem tudo lhe era conveniente.

    É exatamente a sua situação.

    No mundo atual, quase tudo é admitido, sem censuras.

    Mas a consciência de quem ama e admira o Cristo não compactua com comportamentos levianos.

    Não se iluda nem embote sua consciência.

    Viva de forma nobre a sua liberdade.

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  4. Em nome de Deus

    Graças ao sentimento de fraternidade muitas pessoas têm se movimentado para amenizar o fardo das pessoas financeiramente carentes.

    São criadas as associações de bairro, com intuito de somar esforços para minorar as lutas dos mais necessitados.

    Existem também as Instituições filantrópicas de cunho religioso, as organizações não governamentais e outras tantas que se movimentam em prol dos semelhantes.

    Isso demonstra que o ser humano está mais sensível aos sofrimentos alheios, e isto é um bom sinal.

    Todavia, seria importante refletirmos um pouco em como estamos fazendo a caridade.

    Sabemos que o necessitado é nosso irmão de caminhada. Mas, será que o estamos tratando como tal?

    Será que não estamos jogando coisas como quem alimenta porcos?

    O Cristo, exemplo máximo de caridade, jamais fez exigências às pessoas que atendia em nome de Deus, nem ficava à distância como se não quisesse contaminar-se.

    Há pessoas que, embora revestidas de boas intenções, tornam ainda mais penoso o sofrimento daqueles a quem se propõem ajudar.

    Dão a esmola com tanta soberba que ela queima a mão do necessitado como se fosse uma brasa incandescente.

    Se oferecem uma alimentação ao "assistido", não se sentam com eles à mesa, não compartilham das mesmas louças e talheres, como se a pobreza fosse contagiosa.

    Isto se torna mais grave quando aqueles que buscam fazer a caridade a fazem em nome de Deus.

    Lamentavelmente, em algumas instituições religiosas a ajuda tem gosto de fel para quem dela necessita.

    Exige-se que a pessoa professe a mesma religião do "caridoso", esquecendo-se dos exemplos do Homem de Nazaré, que prescreveu fazer o bem sem olhar a quem. Jesus não perguntava às pessoas que Lhe buscavam o auxílio sobre qual era a sua crença, seus objetivos de vida, sua condição moral. Ele simplesmente ajudava.

    É importante que repensemos o que temos feito em nome de uma assistência social.

    É importante que a nossa caridade seja, antes de tudo, a caridade moral, como a ensinou o Cristo.

    Pense nisso!

    Se você se propuser a ajudar alguém em nome de Deus, faça-o com afeto e fraternidade.

    E, dentro do possível, busque converter a esmola em emprego, dando oportunidade de crescimento àqueles que estão em situação menos favorecida.

    Manter os irmãos necessitados dependentes da nossa esmola, é falta de caridade e demonstração de egoísmo.

    Fazer exigências descabidas a quem nos pede amparo, é ato de prepotência que Deus desaprova.

    A caridade, para ser efetiva, deve ter o contributo do coração. Um abraço carinhoso, um aperto de mão, um gesto de carinho, um minuto de conversa.

    O que Deus espera que façamos em Seu nome, é promover o ser humano e dar-lhe condições de viver com dignidade.

    Fazer caridade em nome de Deus, portanto, é coisa muito séria pois se não tomarmos os devidos cuidados, afastaremos as criaturas do Criador ao invés de aproximá-las dEle.

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  5. A sabedoria de envelhecer

    Ele é um homem com mais de 80 anos. Forte, daqueles bons italianos.

    Um exemplo de saber envelhecer. Ele já se deu conta, há muito tempo, que o vigor da juventude o deixou.

    Mas, isso não quer dizer que se acomodou. Faz tudo o que o corpo ainda lhe permite.

    Até há pouco tempo, dirigia seu carro e, em determinadas épocas, tomava da esposa, dizia "Inté" para os filhos e netos e saía a viajar.

    De cada vez, um local diferente.

    "Vamos conhecer tal lugar?" Perguntava para a esposa, cuja idade beira a dele.

    Quer dizer, perguntava por perguntar, porque a senhora, também disposta, sempre concordava.

    Fecham o apartamento e lá se vão para uma estância, uma estação de águas, um hotel fazenda.

    Há pouco, completaram suas bodas de ouro e os filhos promoveram uma grande festa.

    Ele compareceu no mais belo e alinhado terno, bigodes aparados, cabelo branco bem penteado e a seriedade, disfarçando a emoção.

    Ela, num lindo vestido longo, azul turquesa, encantando os olhos dele, como se fossem os anos primeiros de convivência.

    Recentemente, amigos de ideal espírita decidiram por prestar-lhe homenagem, pelos anos de dedicação à causa. Pelo seu pioneirismo, alçando a bandeira da Doutrina Espírita em terras onde apenas despontava, tímida.

    De imediato, sua memória e sua ética foram ativadas.

    "Por que eu? Antes de mim, houve quem fizesse muito mais do que eu. E melhor."

    E recordou do amigo, por cujas mãos conheceu a Doutrina Espírita. E esteve presente para a entrega da homenagem. Naturalmente, ele também foi homenageado.

    Emocionado, agradeceu, dizendo não merecer porque, dizia, da Doutrina Espírita recebera o melhor. Ele era, portanto, um devedor.

    E, incentivou à juventude, aos atuais trabalhadores a continuarem no bendito labor da divulgação, espalhando luzes, aclarando mentes e corações.

    Comoveu a todos.

    Simples, embora detentor de considerável patrimônio e posses, abraça com vigor os amigos.

    Faz questão de um bom papo, embora a dificuldade, por vezes, para ouvir. Mas, ele ajusta o seu aparelho para a surdez e participa.

    Não tem vergonha de tornar a perguntar, quando não entende.

    Sábio, não fala se não tem certeza de ter bem entendido a pergunta.

    Sabe calar-se quando muitos falam ao mesmo tempo, dificultando-lhe a captação das palavras.

    Ainda guarda um ar de maroto, por vezes, mostrando que o viço infantil não morreu em sua intimidade.

    Assim, outro dia, em pleno café da manhã com amigos, quando todos já haviam terminado a refeição e se entretinham à mesa, conversando, ele tomou de uma faca e a introduziu no pote de doce de leite.

    Trouxe-a com a ponta carregada do precioso doce. Olhou para a esposa, exatamente como criança que sabe que, o que vai fazer está errado, e lambeu-a, com prazer.

    Todos riram. Ele também. Havia acabado de fazer uma peraltice bem própria de criança.

    Mas, afinal, quando envelhecemos com sabedoria, somos assim.

    Maduros no agir, jovens no pensar, crianças para o prazer de viver intensamente cada dia.



    Pessoas frívolas, que somente valorizam o exterior, temem envelhecer.

    Pessoas ponderadas envelhecem sorrindo. Sabem que o vigor da juventude é passageiro e aproveitam a madurez dos anos para semear sabedoria e colher venturas.

    Venturas por ter educado filhos para o bem e para o amor. Por ter cultivado o afeto no matrimônio. Por ter construído amizades sólidas, independentes de idade, raça, cor, nível social.

    Aprendamos com quem sabe envelhecer!

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  6. Maus tratos

    Com relativa frequência se tem notícias de maus tratos infligidos por adultos a crianças.

    Não nos referimos àqueles de tal monta que requerem atendimento médico especializado, quais sejam, queimaduras graves, espancamentos e prisões domiciliares, que decorrem de pessoas doentes.

    Referimo-nos ao que se vê, transitando pelas ruas, a passeio, em clubes, cinemas, parques de diversão, shoppings.

    São mães que conduzem a criança pela mão, sem se aperceberem que o pequeno tem menor estatura que elas, que o bracinho dele fica suspenso, em incômoda posição, que lhe deve causar desconforto e com certeza, dor.

    Esquecem-se, igualmente, de que as pernas do pequerrucho não são tão longas quanto as suas, adultas, e não buscam diminuir o passo.

    Ao contrário, o filho é que deve andar quase a correr, para acompanhar as largas passadas da mãe.

    Quando a criança tropeça é suspensa pelo braço, de forma brusca, como se o membro infantil não apresentasse fragilidade, desmerecendo cuidados.

    Alguns adultos tomam os filhos, dizendo que os levarão a passear, mas na verdade o que tais adultos têm em mente é apenas levarem as crianças e fazerem o que eles querem.

    Param quando se sentem cansados ou encontrem um amigo para conversar, sem jamais indagarem das crianças o que elas desejam.

    Por isso, quando os pequeninos se detêm, admirados, ante uma vitrina cheia de brinquedos ou de gravuras coloridas, ou um animal que passa, são de imediato arrancados de sua observação, aos puxões.

    De outras vezes, em plena rua, perante os transeuntes, levam palmadas violentas na cabeça, nos braços, na boca, acrescidas de adjetivos depreciativos, por estarem a olhar, descuidadas para algo ou alguém e baterem o rosto no poste, tropeçarem ou caírem.

    Quando assim procedemos, estamos nos esquecendo de que, vez ou outra, fazemos exatamente a mesma coisa.

    Além do que, demonstramos o pouco ou nenhum conhecimento em matéria de psicologia, não recordando que a criança agredida se sente menosprezada, humilhada, fato que a marcará de maneira indelével.

    Toda agressão moral ou física que sofre lhe marca a ferro e fogo a personalidade.

    Não será de nos admirarmos se, com tais tratamentos, os rebentos de hoje retribuírem no amanhã de idêntica forma a quem se lhes aproxime, desde que, sendo um caráter em processo de educação, absorvem o que veem, sentem e padecem.

    Repensemos nossos posicionamentos, pois que para se ensinar a conjugação dos verbos amar, acarinhar, aconchegar, é imperioso exemplificar.

    Todas as palavras que não encontram sólido apoio nos atos são vazias, sem valor para a formação de outrem.

    Jesus, o Divino Modelo, fez-Se criança e Se entregou aos cuidados de José e Maria, graças a cujos desvelos pôde chegar à adolescência, à juventude e, como Homem Integral, nos deixar Sua mensagem imorredoura de amor.

    À semelhança Dele, os Espíritos que nascem como nossos filhos, buscam o melhor de nós para darem, no futuro, o melhor de si mesmos.



    Os filhos são bênçãos que nos chegam. Alguns deles são como pedras brutas para a lapidação. Se fizermos a nossa parte, poderemos seguir tranquilos na direção do futuro e de Deus, o Excelso Pai de todos nós.

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  7. Bilhete a um garoto

    Oi, garotão...

    Tu não lerás este bilhete...

    Mas tenho a certeza plena de que tomarás conhecimento do que aqui te direi.

    Chegaste e te foste embora...durou muito pouco a tua permanência entre nós.

    Poderá alguém dizer, com precipitação, que viveste pouco...teria razão, em termos meramente humanos... E não teria razão no absoluto: posto que viveste e viverás toda a eternidade...

    O fato é que a alegria de tua chegada foi logo substituída pela dor de tua partida... A felicidade de tua vinda foi marcada pelo luto de tua despedida.

    Valeu a pena tanto sacrifício? Valeu, garotão, fica inteiramente tranqüilo quanto a isto...

    O amor não se mede em minutos ou em séculos: é grandeza que não pode ser quantificada, medida, pesada, calculada...

    Por isto mesmo é que trouxeste tanto sorriso e levaste contigo tantas lágrimas...

    Sabes que aprendemos contigo? Todos nós, garotão...

    Porque eras esperado, o esperado... E olha, não apenas no enxoval, tecido e bordado com tanto carinho por mãos de mãe, de tias, de avós...

    Eras esperado em cada coração, em cada pensamento...

    Tua gestação foi problemática, penosa... E que valor teve. Provou teus jovens pais... Em nenhum instante eles pensaram em desistir do sacrifício, da luta, dos riscos, até mesmo da vida, que o trazer-te ao mundo representava...

    Tu foste e és feliz, garotão. Sim, porque nós não acreditamos na morte, senão como começo e garantia de vida sem morrer...

    Não passaste pelo dissabor de não seres aceito. Pelo contrário, cada pulsar de teu coração que se formava era a alegria, a esperança, o anelo e sonho de todos que já te queriam bem, antes que nascesses.

    Quem nasce das dores aceitas é assim ainda mais querido e amado.

    Foi o que aconteceu contigo. As lágrimas não apagavam tua presença e até a faziam mais intensa, mais amada, mais feliz.

    Sabes que, como se isso fosse possível mesmo, tu uniste ainda mais os teus pais?

    Teu pai se comoveu, como pode um homem comover-se, com o heroísmo de tua jovem mãe. Dores, agonia, sofrimento, nada a afastava da missão e do conforto de trazer-te à luz.

    E tua mãe admirou ainda mais teu pai, moço na idade, maduro na tranqüilidade aflita com que via passarem-se as horas de angustiosa expectativa, de presságios e de pressentimentos.

    E os dois se uniram. Compreendiam que vinhas do alto. Por isto aceitaram, ainda que o fizessem em pranto, que para o alto voltasses minutos após tua chegada.



    Este texto faz parte de uma crônica publicada pelo jornal gazeta do povo em 14 de maio de 1986. Escrita pelo jornalista José Wanderley Dias, foi dirigida a uma criança que nasceu e viveu poucos minutos.

    E ele ainda concluía assim: viveste alguns minutos. E tua vida, tão curta em termos humanos, serviu para que várias dezenas de pessoas meditassem e compreendessem que a verdadeira vida, assim como o amor de que ela nasce, não pode ter fim.

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  8. Ofereça a outra face

    Quando falou que se alguém nos batesse numa face, deveríamos oferecer a outra, expressou um grandioso ensinamento que, se levado em conta, teríamos a solução para todas as situações desagradáveis que surgissem em nossa vida.

    Oferecer a outra face não quer dizer dar o rosto para bater. É uma metáfora que sugere que se a situação nos chega de forma desagradável, devemos mostrar a face oposta.

    Dar a outra face é mudar a paisagem, é uma ação positiva diante de uma negativa.

    Assim, quando todos atiram pedras, ofereça uma flor.

    Quando todos caminham para o lado errado, mostre o passo certo.

    Se tudo estiver escuro, se nada puder ser visto, acenda você uma luz, ilumine as trevas com uma pequena lâmpada.

    Quando todos estiverem chorando, dê o primeiro sorriso; não com lábios sorridentes, mas com um coração que compreenda, com braços que confortem.

    Quando ninguém souber coisa alguma, e você souber um pouquinho, ensine, começando por aprender, corrigindo-se a si mesmo.

    Quando alguém estiver angustiado, mostre-lhe a face do conforto.

    Se encontrar alguém em desespero, acene com a esperança, mesmo que isso seja um desafio para você mesmo.

    Quando a terra dos corações estiver seca, que sua mão possa regá-las.

    Quando a flor do afeto estiver sufocada pelos espinhos da incompreensão, que sua mão saiba arrancar a praga, afagar a pétala, acariciar a flor.

    Onde haja portas fechadas para o entendimento, leve a chave da concórdia e da compreensão.

    Onde o vento sopra, frio, enregelando corações, que o calor de sua alma seja proteção e abrigo.

    Se alguém caminha sem rumo, mostre-lhe as pegadas que conduzem a um porto seguro.

    Onde a crítica azeda for o assunto principal, ofereça uma palavra de otimismo, um raio de esperança, uma luz que rompe as trevas e clareia o ambiente mental.

    Quando todos parecerem perdidos, mostre o caminho de volta.

    Quando a face da solidão se mostrar como única alternativa na vida de alguém, seja uma presença que conforta, ainda que uma presença silenciosa.

    Onde o manto escuro da morte se apresenta como um beco sem saída, fale da vida exuberante que aguarda os seres que fazem a passagem pela porta estreita do túmulo.

    Seja você a oferecer a face sorridente e otimista da vida, onde a tristeza e o pessimismo marcam presença.

    Pense nisso!

    Num dia, que não vai muito distante, um homem especial nasceu na região da úmbria, na Itália.

    Ele ficou conhecido como Francisco de Assis, pois foi em Assis que ele nasceu.

    Aquele homem singular sabia o que Jesus pretendeu dizer quando falou sobre oferecer a outra face.

    Sua vida foi um hino de paz, e sua oração ficou imortalizada nas páginas da história, como a oração de Francisco de Assis.

    Ele pede ao senhor: "faze de mim um instrumento da tua paz".

    Onde houver ódio, faze que eu leve o amor.

    Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.

    Onde houver discórdia, que eu leve a união.

    Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.

    Onde houver erros, que eu leve a verdade.

    Onde houver desespero, que eu leve a esperança.

    Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.

    Onde houver trevas, que eu leve a luz.

    Eis um homem que foi um verdadeiro instrumento da paz.

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  9. Socorro tardio

    Você já parou para pensar, algum dia, a respeito da caridade?

    De um modo geral, confundida com a esmola pura e simples, o dar para se ver livre do pobre, do pedinte, dar para que ele se vá, de uma vez.

    Face aos problemas da fome, da miséria, já não lhe ocorreu dizer: Isto é um problema do governo? Será mesmo?

    Afinal, quem, em que hora, quando e em que lugar deve praticar a caridade?

    Certa vez, no tempo dos czares, no Teatro de Moscou, foi representada uma peça muito célebre.

    Todas as dependências estavam totalmente tomadas pelos membros da realeza.

    O enredo girava em torno dos sofrimentos de um soberano místico que, em meio a cruéis padecimentos, sacrificou-se pela fé cristã.

    A música enlevava os corações da nobreza assistente. Todos se identificavam com as agonias cristãs da personagem que, de alguma forma, traduzia um pouco do íntimo de cada um.

    Quando findou o colorido espetáculo, à saída do Teatro, deitado sob a marquise, estava um mendigo.

    Tiritava de frio. Parecia que delirava em meio à nevasca da noite.

    Uma das damas da corte, ao descer as escadarias que a levariam à sua carruagem, movida por um natural impulso de bondade, retirou o rico casaco de peles que a agasalhava, e se encaminhou em direção ao pobre homem, com a firme intenção de o cobrir.

    A dama que lhe fazia companhia, porém, percebendo o que a outra iria fazer, a deteve.

    Não faças isso!

    De que adiantaria a esse miserável uma peça de vestuário de tal valor? Amanhã enviarás, por um dos teus servos, agasalhos quentes para ele.

    A dama do casaco de alto preço, movida agora por sentido utilitarista da vida, respondeu: Sim, tens razão. E tornou a vestir o casaco, buscando a carruagem.

    Chegaram ao luxuoso castelo, tomaram um chá quente e reconfortante e buscaram as camas aconchegantes.

    Esqueceram da agonia do desconhecido tombado sob a marquise gélida.

    No dia seguinte, despertando já manhã alta, a dama recordou-se do homem tiritante de frio.

    Chamou um de seus servos e ordenou que levasse agasalhos ao pobre homem.

    Quando lá chegou, o serviçal se deparou com o desconhecido já morto, sendo removido pela polícia.

    * * *

    O fato responde aos questionamentos iniciais.

    Sempre que a caridade recebe a interferência de polêmicas, discussão, debate, invariavelmente o socorro chega atrasado.

    É necessário que cada um de nós faça o bem hoje. Há muitas formas de se praticar a caridade:

    Retirar alguém da escuridão do analfabetismo. Providenciar internamento devido a um doente sem recursos.

    Levar o remédio necessário ao que se encontra no leito. Propiciar o leite a uma criança cuja mãe já apresenta os seios vazios.

    Ofertar um brinquedo ao menino de rua, ao garoto sem pais, à criança que espera.

    Enfim, ser caridoso é fazer aos outros o que desejamos que os outros nos façam, tanto no aspecto material como no moral.



    As nossas posses de nada valerão se não tivermos no cofre do coração o pão da caridade e a palavra consoladora da misericórdia que nos compete distribuir.

    Dar do que nos sobra é dever de solidariedade, dar um tanto mais é doação plena.

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  10. Presente sem igual

    Ele era um foragido. Um judeu em meio ao tormento da Segunda Guerra Mundial.

    Todos os dias sua consciência o acusava de covardia. Covardia moral por ter abandonado sua mãe, seus primos, quando lhe foi acenada a possibilidade de sobreviver, ocultando-se.

    Por que somente ele? - Perguntava-se diariamente.

    E todos os dias se desculpava com o casal que o mantinha escondido no porão frio naquele inverno interminável.

    Desculpava-se por ter pensado mais na própria vida do que no risco a que expusera ambos, ao pedir asilo.

    E havia a criança. Uma adorável menina que acabara de completar 12 anos.

    Naqueles dias de tanta carestia, ela ganhara do pai um livro usado. Que tesouro!

    Ele, o sobrevivente, se desculpara por não lhe dar nada. Afinal, nada tinha de seu.

    Liesel, a garota encantadora, se aproximara e enrodilhara os braços em torno do pescoço dele:

    Obrigada, Max.

    Ela era a aniversariante e ele ganhava o presente.

    Ao contato daquele abraço, ele levantou as próprias mãos e as encostou nos ombros de Liesel.

    Aquele abraço lhe falava de afeto, família, carinho. Tudo tão distante, perdido na névoa dos meses, do medo e das incertezas diárias.

    Nos dias que se seguiram, ele decidiu que lhe daria um presente.

    Por isso, tomou do livro escrito por Hitler, que recebera para se instruir e destacou 40 páginas.

    Imaginou que precisaria de 13, mas como deveria cometer alguns erros, resolveu se prevenir com maior número.

    Da pilha de latas de tinta que o ocultava, destacou uma, abriu-a e pintou cada uma das páginas, deixando-as a secar em um varal improvisado.

    Na sequência da semana, ele desenhou e escreveu a história de um fugitivo. A sua história.

    E de seu encontro com uma menina que lhe ofereceu afeição. A ele, um judeu em terreno alemão.

    As páginas receberam dois furos na margem, feitos à faca e depois foram unidas com barbante.

    Então, numa madrugada silente, ele deixou seu esconderijo, subiu os degraus, foi ao quarto da menina e depositou a preciosidade ao lado da cama.

    Ao despertar, vencendo o medo e o frio, ela desceu os degraus da escada. Embora não passasse de alguns metros, a distância pareceu de quilômetros.

    O coração lhe batia descompassado no peito. Ela colocou sua mão no ombro dele, que dormia.

    Não o despertou. Sentou-se, reclinou a cabeça, dobrando-se sobre si mesma e continuando com a mão no ombro dele, deixou-se ali ficar como quem vela o sono de alguém precioso e inestimável.

    Nascia naquele momento uma verdadeira e profunda amizade.



    A afeição surge de formas inusitadas, em estranhas situações.

    Percebê-la, manifestar gratidão e alimentá-la é decisão pessoal.

    Por vezes, gestos pequenos expressam sentimentos profundos.

    Pensemos nisso e prestemos maior atenção a detalhes que somente parecem ser insignificantes.

    Sobretudo, que haja sempre flores de gratidão no jardim das nossas palavras, no sol do sorriso e nos gestos em retorno ao doador que nos agracia com sua oferta.

    Pensemos nisso...

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Você Estebelece Metas?

A qualidade mais importante que você pode desenvolver para obter sucesso ao longo da vida é o hábito de tomar medidas concretas a respeito de seus planos, metas, ideias e intuições. Quanto mais tentar, mais cedo alcançará a vitória. Seguem abaixo, 21 passos necessários para estabelecer e alcançar metas e viver uma vida maravilhosa.

1.Libere seu potencial — Lembre-se sempre de que seu potencial é ilimitado. Tudo que você realizou na vida até agora foi apenas uma preparação para as coisas incríveis que poderá realizar no futuro.

2.Assuma o controle da sua vida — Você é totalmente responsável por tudo que é atualmente, por tudo que pensa, diz e faz, e por tudo aquilo se tornará a partir de agora. Recuse-se a encontrar desculpas ou a culpar os outros. Em vez disso, avance diariamente em direção a suas metas.

3.Crie seu próprio futuro — Suponha que não existem limites para o que você pode fazer, ser ou ter nos meses e anos vindouros. Pense a respeito e planeje seu futuro como se dispusesse de todos os recursos de que precisa para criar a vida que deseja.

4.Defina seus valores — Seus valores e convicções mais profundos o definem como pessoa. Dê-se ao trabalho de examinar detalhadamente aquilo que importa e tudo em que acredita em cada área de sua vida. Recuse-se a se desviar do que considera certo.

5.Defina suas verdadeiras metas — Decida o que realmente quer realizar em cada área de sua vida. A clareza é essencial para a felicidade e uma vida de alto desempenho.

6.Defina com clareza seu principal objetivo — Você precisa de um objetivo central para construir sua vida ao redor dele. Deve existir uma meta específica que o ajudará a alcançar suas outras metas. Decida qual é e trabalhe nela o tempo todo.

7.Analise suas crenças — Suas crenças a respeito de suas próprias capacidades e do mundo que o cerca terão mais impacto em seus sentimentos e em seus atos do que qualquer outro fator. Certifique-se de que suas crenças são positivas e estão de acordo com o objetivo de alcançar tudo que é possível para você.

8.Comece pelo início — Faça uma análise criteriosa de seu ponto de partida antes de começar a perseguir a consecução de sua meta. Determine qual é exatamente a sua situação no momento presente e seja honesto e, ao mesmo tempo, realista quanto ao que deseja realizar no futuro.

9.Avalie seu progresso — Estabeleça padrões, medidas e pontuações para si mesmo a caminho de sua meta. Essas medidas o ajudam a definir se está indo bem e permitem que faça os ajustes e correções necessários à medida que avança.

10. Remova os obstáculos — O sucesso resume-se à capacidade de resolver problemas e remover obstáculos a caminho de sua meta. Felizmente, a solução de problemas é uma aptidão que você pode dominar com a prática, alcançando suas metas mais rapidamente do que jamais julgou possível.

11. Torne-se um expert em seu campo de atuação—Você tem, em si, neste exato momento, a capacidade de ser um dos melhores naquilo que faz, de se juntar aos 10% que se encontram no topo de seu ramo de atuação. Estabeleça isto como uma meta, trabalhe nela diariamente e não pare de trabalhar até chegar lá.

12. Associe-se às pessoas certas — A escolha das pessoas com as quais você vive, trabalha e se socializa tem mais efeito em seu sucesso do que qualquer outro fator. Decida hoje mesmo associar-se apenas a pessoas de que você gosta, que respeita e admira. Voe com as águias, se quiser ser uma águia também.

13. Trace um plano de ação — Uma pessoa comum dotada de um plano bem elaborado supera de longe um gênio que não tenha um plano. Sua capacidade de planejar e organizar antecipadamente as coisas permitirá que você alcance até mesmo as metas mais complexas e ambiciosas.

14. Administre bem seu tempo — Aprenda como duplicar e triplicar sua produtividade, seu desempenho e sua produção praticando princípios práticos e comprovados de gerenciamento do tempo. Sempre estabeleça prioridades antes de começar e concentre-se no emprego mais valioso do seu tempo.

15. Reveja diariamente suas metas — Separe algum tempo por dia, por semana e por mês para examinar e reavaliar suas metas e seus objetivos. Certifique-se de que ainda está no caminho certo e de que continua trabalhando pelo que é mais importante para você. Esteja preparado para alterar suas metas e seus planos com novas informações.

16. Visualize constantemente suas metas — Dirija os filmes da sua mente. Sua imaginação é um trailer das próximas atrações de sua vida. Esteja constantemente “vendo” suas metas como se elas já tivessem se concretizado. Suas imagens mentais claras e estimulantes ativam todos os seus poderes mentais e atraem suas metas para a sua vida.

17. Ative seu superconsciente — Você tem, em seu interior e ao seu redor, um poder inacreditável que lhe proporcionará tudo que quer ou de que precisa. Dedique-se regularmente a explorar esta impressionante fonte de idéias e intuições para a consecução de metas.

18. Mantenha-se flexível em todas as circunstâncias — Tenha clareza sobre sua meta, mas seja flexível no processo para alcançá-la. Esteja constantemente aberto a maneiras novas, melhores, mais rápidas e mais baratas de alcançar o mesmo resultado, e se alguma coisa não estiver funcionando, esteja disposto a tentar uma abordagem diferente.

19. Libere sua criatividade inata — Você dispõe de mais capacidade criativa para resolver problemas e descobrir novas e melhores maneiras de alcançar metas do que jamais usou. Você é potencialmente um gênio. Pode explorar sua inteligência para superar qualquer obstáculo e alcançar qualquer meta que venha a estabelecer.

20. Realize algo todos os dias — Use o “Princípio do Impulso para o Sucesso”, e comece a agir em direção à sua meta, fazendo diariamente alguma coisa que o aproxime daquilo que quer realizar. A orientação para a ação é essencial para seu sucesso.

21. Persista até conseguir — Em última análise, sua capacidade de persistir mais do que qualquer outra pessoa é a qualidade que lhe garantirá grande sucesso na vida. A persistência é a autodisciplina em ação, e constitui a verdadeira medida de sua crença em si mesmo. Tome antecipadamente a decisão de que nunca, nunca desistirá!

Aí estão os 21 mais importantes princípios descobertos até hoje para o estabelecimento e a consecução de metas. Ao examinar e praticar regularmente tais princípios, você poderá ter uma vida extraordinária. Agora, nada pode detê-lo(a).