sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

mensagem 25.02.11

Dois animais (burros)


O primeiro estava com o lombo carregado de sacos de sal, enquanto o outro levava enormes sacos de algodão.

- Oh, meu amigo, suplicava o primeiro, poderias fazer o favor de dividir alguns de teus fardos de algodão, para aliviar-me o peso da minha carga?

- De jeito nenhum, cada um recebeu a carga que lhe convinha.

- Mas este sol está me matando e não sei se vou agüentar.

- O problema é teu, a carga é tua.

Depois de longa caminhada, chegaram a um riacho que não tinha ponte e foram forçados a passar por dentro da água.

O primeiro burro atravessou tranqüilo e saiu facilmente da água, e até mais leve, pois o sal dos fardos havia dissolvido na água.

Porém o segundo burro não conseguia nem mesmo sair da água, pois o algodão encharcou-se, tornando-se extremamente pesado."

Moral :Sei que a minha caminhada tem um destino e uma direção, por isso devo medir meus passos, prestar atenção no que faço e no que falo para os que por mim também passam.

Que eu não me iluda com o ânimo e o vigor dos primeiros trechos, porque chegará o dia em que os pés não terão tanta força e se ferirão no caminho e se cansarão mais cedo...

Todavia, quando o cansaço houver, que eu não me desespere e acredite que ainda terei forças para continuar, principalmente quando estiver sem auxilio...

Tenha um bom dia!

8 comentários:

  1. O trabalho de cada um

    No Ramayana, uma das grandes epopéias indianas, conta-se a história do príncipe Rama, um jovem cheio de virtudes.

    A esposa de Rama, Sita, fora seqüestrada pelo perverso Ravana.

    Ajudado por ursos e macacos, o valente Rama tentava construir uma ponte até à ilha de Lanka, onde viviam Ravana e a prisioneira Sita.

    Os ursos carregavam pesadas árvores e os macacos traziam pedras.

    Mas, não havia trabalho para um grupo de esquilos. Pequeninos, sem muita habilidade, eles apenas conseguiam pôr alguns grãos de areia na ponte que se formava.

    Os esquilos faziam assim: molhavam-se na água e depois rolavam na areia.

    Os grãos de areia grudavam no pêlo e eles corriam até à ponte. Ali, sacudiam a areia sobre a construção.

    Narra a história que os outros bichos riam dos esquilos e desprezavam suas tentativas de colaborar.

    E os esquilos se sentiam humilhados porque seus esforços não eram valorizados.

    Alguém resolveu contar a Rama o gesto dos esquilos. Esperava que Rama também risse dos bichinhos ingênuos.

    Venha vê-los,Rama, venha se divertir também com esses esquilos tolos!

    Mas Rama observou os animaizinhos, que rolavam na areia, enquanto todos à sua volta haviam parado o trabalho para rir.

    Gentilmente, ergueu um deles do solo. Acariciou-lhe a pelagem e disse,com amor:

    Um dia, todos ouvirão falar sobre a ponte para Lanka. Louvarão o esforço dos ursos e dos macacos, mas eu sou grato a todos os que trabalham. E você, pequenino, tem minha eterna gratidão.

    E, diante de todos que olhavam a cena, o príncipe Rama deu um presente ao esquilo.

    Acariciou-lhe as costas e seus dedos ali deixaram três listras brancas.

    Esta, pequenino, é a marca de minha gratidão, disse Rama.



    Todo o Ramayana é composto de histórias como esta, que trazem um profundo ensino moral.

    Esta nos faz refletir sobre gratidão, generosidade e, principalmente, a importância do trabalho.

    Por mais humilde e obscuro que seja, cada um de nós tem um papel muito importante no Mundo.

    Aparentemente, outros são mais importantes, contribuem mais, têm tarefas maiores. Aparentemente.

    Mas lembremos, por um momento, a falta que fazem porteiros, vigias, garis, faxineiras, empregados domésticos.

    Todos são muito importantes. São homens e mulheres que se esforçam para ganhar o pão de cada dia, tantas vezes regado com lágrimas que ninguém vê.

    Para Deus, todo esforço é válido, todo trabalho é digno, todo trabalhador merece recompensa. A medida do Mundo não é a medida Divina.

    É que Deus, que conhece a nossa alma, sabe avaliar com exatidão o nosso esforço, capacidade e talentos.

    Ele sabe que o que é simples e fácil para um, pode exigir muito de outro.

    E Deus, que também vê no silêncio e na solidão, acolhe e ama cada trabalhador pequenino neste Mundo tão vasto.



    Que cada um de nós possa ver os trabalhadores do Mundo sob a lente do imenso amor Divino.

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  2. Maldade perpétua

    Há quem acredite na existência de demônios.

    Segundo a concepção mais comum, são seres voltados eternamente ao mal.

    Teriam até sido anjos, no pretérito remoto.

    Entretanto, por conta de uma rebelião contra Deus, foram expulsos do céu.

    Trata-se de uma crença respeitável e talvez até necessária, em certo período da história humana.

    Mas não resiste ao crivo da razão.

    A Criação Divina é perfectível e está em contínuo avanço.

    Gradualmente, os costumes se renovam, os pensamentos se aperfeiçoam e os sentimentos se purificam.

    O retrocesso é estranho às Leis Divinas.

    Nenhum ser genuinamente bom cansa da bondade e passa a cometer atos cruéis.

    O contrário é que se dá.

    A maldade, sim, cansa, inclusive pela cota de sofrimentos e desgostos que necessariamente causa.

    O mal perpétuo, como destino de uma criatura, desmentiria a inteligência e a bondade do Criador.

    Assim, todos cometem erros no processo de aprendizado.

    Mas todos se recompõem, mais cedo ou mais tarde.

    Os gênios perversos das tradições religiosas são apenas Espíritos, iguais aos que animam os homens de hoje.

    Basta que alguém adote conscientemente a crueldade por trilha de ação para assemelhar-se a eles.

    Observe as lágrimas dos órfãos e das viúvas, ao desamparo.

    Há quem as faça correr.

    Repare nos apetrechos de guerra, estruturados para assaltar populações indefesas.

    Há quem os organize.

    Medite nas indústrias do abortamento.

    Há quem as garanta.

    Reflita nos mercados de entorpecentes.

    Há quem os explore.

    Essas verdades acusam a Humanidade toda.

    A condição moral da Terra é o reflexo coletivo dos que nela habitam.

    Todos têm acertos e desacertos.

    Todos possuem sombra e luz.

    Consciências encarnadas em desvario fazem os desvarios da esfera humana.

    Consciências desencarnadas em desequilíbrio geram os desequilíbrios da esfera espiritual.

    Justamente por isso, o Evangelho assevera:

    Ninguém entrará no Reino de Deus sem nascer de novo.

    Já o Espiritismo acentua:

    Nascer, morrer, renascer de novo e progredir continuamente, tal é a lei.

    Isso quer dizer que ninguém consegue desertar da luta evolutiva.

    É preciso seguir vigilante no serviço do próprio burilamento e no auxílio ao progresso do próximo.

    Certamente um dia o amor puro liquidará os infernos de dor e incompreensão.

    Mas tal só se dará quando todas as inteligências transviadas estiverem sublimadas pela força da educação.

    Educar-se e ao semelhante é tarefa de cada homem que sonha com um amanhã melhor.

    Pense nisso.

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  3. Só o futuro dirá

    Conta-se que um homem muito rico, ao morrer, deixou suas terras para os seus filhos.

    Todos eles receberam terras férteis e belas, com exceção do mais novo, para quem sobrou um brejo inútil para a agricultura.

    Seus amigos se entristeceram com isso e o visitaram, lamentando a injustiça que lhe havia sido feita.

    Mas, ele só lhes disse uma coisa: "se é bom ou se é mau, só o futuro dirá."

    No ano seguinte, uma seca terrível se abateu sobre o país e as terras dos seus irmãos foram devastadas. As fontes secaram, os pastos ficaram esturricados, o gado morreu.

    No entanto, o brejo do irmão mais novo se transformou num oásis fértil e belo. Ele ficou rico e comprou um lindo cavalo branco por um preço altíssimo.

    Seus amigos organizaram uma festa porque algo tão maravilhosa lhe havia acontecido.

    Mas, dele só ouviram uma coisa: "se é bom ou se é mau, só o futuro dirá."

    No dia seguinte, seu cavalo de raça fugiu e foi grande a tristeza. Seus amigos vieram e lamentaram o acontecido. Mas o que o homem lhes disse foi: "se é bom ou se é mau, só o futuro dirá."

    Passados sete dias, o cavalo voltou trazendo consigo dez lindos cavalos selvagens. Vieram os amigos para celebrar esta nova riqueza, mas o que ouviram foram as palavras de sempre: "se é bom ou se é mau, só o futuro dirá."

    No dia seguinte, o seu filho, sem juízo, montou um cavalo selvagem. O cavalo deu um salto e o lançou longe. O moço quebrou uma perna. Voltaram os amigos para lamentar a desgraça. "se é bom ou se é mau, só o futuro dirá," o pai repetiu.

    Passados poucos dias, vieram os soldados do rei para levar os jovens para a guerra. Todos os moços tiveram de partir, menos o seu filho de perna quebrada. Os amigos se alegraram e vieram festejar.

    O pai viu tudo e só disse uma coisa: "se é bom ou se é mau, só o futuro dirá."

    Dentro da nossa percepção acanhada, muitas vezes não sabemos mensurar o que é bom ou o que é mau, considerando a eternidade da vida.

    E é por causa da nossa falta de visão que, por vezes, julgamos ser bom, o que só nos acarretará dor no futuro.

    Aqueles que se julgam espertos o bastante para tirar proveito de cargos e situações, a si mesmos se iludem, pois o futuro lhes cobrará ceitil por ceitil.

    Aqueles que hoje ganham altos salários e pouco retribuem em forma de trabalho, terão que, no futuro, trabalhar muito para devolver o que receberam sem trabalhar.

    Os que dão um jeitinho de se aposentar antes do tempo, serão obrigados pelas leis divinas a, no futuro, trabalhar até que as forças físicas cessem.

    Por outro lado, os que hoje sofrem e se consideram esquecidos por Deus, num futuro mais ou menos breve, terão de volta as promissórias devidamente quitadas pelas leis maiores.

    Aqueles que hoje são visitados por enfermidades graves e pensam que isto é um grande mal, não se dão conta de que são as impurezas do espírito sendo drenadas pelo corpo físico e que, num futuro próximo, terão mais brilho espiritual.

    Por essas e outras razões, antes de julgar fatos e situações, façamos como o filho prudente da história e ponderemos sempre; "Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá."

    Pense nisso!

    Quando Jesus afirmou que a semeadura é livre mas a colheita é obrigatória, se referia à lei de causa e efeito.

    Sendo assim, é muito importante selecionar as sementes que hoje plantamos, sem a ilusão de que é possível enganar as leis de Deus.

    E não nos esqueçamos de que, se hoje colhemos frutos amargos e indigestos, eles fazem parte da nossa semeadura do ontem.

    Pensemos nisso!

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  4. Mensagem de Jesus

    Ele era um copista, profissão muito importante naqueles idos dos anos trezentos.

    Teódulo é seu nome. Atado ao poste, recebe o suplício. Desejam que confesse.

    O magistrado lhe aponta um rolo de pergaminho e deseja que ele confirme que a letra é sua, que ele copiou aquelas folhas. Deseja mais: quer saber para quem as copiou, quando e por quê?

    Teódulo não reconhece a letra. Não copiara aqueles textos e não sabe a quem pertencem.

    Decidem os juízes lhe dar um tempo para ele examinar os textos e se certificar de que os redigira ou então, identificar o copista.

    No decorrer das horas seguintes, Teódulo absorve-se na leitura das folhas.

    Demora-se no exame das passagens grafadas carinhosamente e atribuídas a um tal de Levi. Mateus, em grego.

    Ele sente carência de alimento e água, contudo, sente-se transposto a uma espécie de céu interior.

    Está ali o mais belo legado que um pensador poderia deixar à Humanidade. É a fórmula para a reforma e a libertação dos homens.

    Os seus algozes retornam à tarde e o levam outra vez ao interrogatório.

    Teódulo ergue a fronte e, com coragem, exclama:

    Senhor Procurador, mais uma vez vos afirmo que não sou o responsável por esta cópia.

    No entanto, o texto grafado é tão nobre e de tamanha dignidade que eu me sentiria honrado em esmerar-me na sua transcrição.

    A confissão lhe valeu ser levado desnudo ao poste do suplício. Se o exame comparativo com outros trabalhos seus atesta a sua inocência, ele tivera a ousadia de desacatar a autoridade e necessitava ser punido.

    O açoite lhe corta as espáduas. Seus músculos estremecem. O suor abunda e o sangue lhe corre pelo corpo.

    Com a cabeça pendida, Teódulo pensa:

    Até que ponto se pode sofrer pela verdade?

    A noite devora a paisagem. Liberto, ele se levanta e vai em busca do local onde se reúnem os homens do Caminho.

    Entra discretamente e ouve com interesse.

    Aquela mensagem é sua também, pois ele sofrera por ela.

    Cerra os olhos. Mente e coração se unem numa súplica:

    Jesus, hoje eu tenho a Te oferecer as minhas feridas ainda frescas. Que as Tuas palavras em meu Espírito durem o que as cicatrizes durarem.



    Jesus em nossas vidas é sempre um marco divisor entre o antes e o depois.

    Ante Sua mensagem não há quem possa permanecer indiferente.

    Uns a repelem e perseguem os que a divulgam.

    Outros a abraçam e, mesmo em meio às dores e dificuldades, conquistam a felicidade desde o hoje.

    Jesus é sempre o estuário da tranqüilidade, o arquipélago da paz.



    Atribui-se a Mateus a escrita do primeiro Evangelho de Jesus.

    Ele foi escrito em língua hebraica e o próprio Mateus o traduziu, em seguida, para o grego.

    Evangelho quer dizer Boa Nova.

    O autor, Mateus, prova, pelo que escreve, que foi testemunha ocular e contemporâneo de Jesus.

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  5. Chaga da Humanidade

    Conta-se que, certa vez, um adestrado catador de caranguejos executava sua tarefa num mangue, quando alguns turistas pararam para observar o seu trabalho.

    Era um esforço grande que realizava o homem, todo enlameado. O que perceberam os observadores é que o catador tinha dois baldes. Um com tampa e outro sem tampa.

    A cada caranguejo que pegava em suas mãos, examinava e concluía: este é bom, e colocava no balde com tampa. Ou, este é ruim, e colocava no balde sem tampa.

    Depois de um determinado período, um dos turistas não aguentou a curiosidade e perguntou ao catador de caranguejos por que ele realizava aquela divisão em baldes diferentes, algo que absolutamente ele não conseguia entender.

    O trabalhador não se fez de rogado e foi explicando: É simples, muito simples. Coloco no balde com tampa os caranguejos bons, para eles não fugirem, pois eles têm condições de retornar ao seu local de origem, seu próprio mundo.

    Mas os caranguejos ruins não precisam de tampa. São uns egoístas. Quando um deles tenta fugir, sair do balde, os outros se agarram nele e o puxam para baixo. Por isso, com eles não preciso me preocupar.



    Por vezes, em nossas ações, nos comportamos de forma semelhante aos pequenos animais da história. É quando nos deixamos dominar pelo egoísmo, essa chaga da humanidade, que deve desaparecer da Terra, pois que compromete o progresso.

    O egoísmo é filho do orgulho e é causador de muitos males. É a negação da caridade e somente tem contribuído para tornar os homens infelizes.

    Graças ao egoísmo, o homem tem vivido muito mais para sua própria satisfação do que para o interesse dos demais.

    Nas relações conjugais, mais de uma vez surgem questiúnculas porque cada um deseja que o outro ceda, renuncie em seu favor.

    Por egoísmo, a esposa não permite ao marido a continuidade de estudos avançados que lhe exigiriam algumas horas a mais, fora do lar, por determinado período.

    Por egoísmo, o marido cria obstáculos a voos mais altos da esposa, pois a deseja para si em todos os momentos.

    Em nome do egoísmo, irmãos entram em disputas judiciais pela posse de bens perecíveis, destruindo-se mutuamente e infelicitando os pais desencarnados.

    Por egoísmo, obras de arte permanecem ocultas a muitos olhos, segregadas em salas fechadas e exclusivas.

    Por egoísmo, nos fechamos, impedindo-nos de progredir. Por causa dele, erguemos altos muros ao nosso redor.

    Cerramos as portas do coração e as janelas da alma, não desejando que outros desfrutem da beleza dos nossos jardins ou das riquezas de nossa intimidade.



    Quando os ventos do egoísmo soprarem débeis ou fortes nas veredas das nossas vidas, preservemo-nos da sua ação destruidora, recordando que efêmera é a passagem pela Terra.

    Que os únicos bens que realmente nos beneficiarão são os do Espírito, frutos da ação generosa, da divisão e distribuição, do que temos à farta: bens materiais, inteligência, tempo, amor.

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  6. A volta

    Foi durante a limpeza do quintal. O pai, Bruce, juntava as folhas com o ancinho, recolhia os galhos quebrados pelo furacão da véspera.

    Então, olhou para o filho e teve um impulso de abraçá-lo.

    Ele o levantou, o beijou e lhe disse como se sentia feliz em tê-lo como filho.

    A resposta do menino de apenas 4 anos o desconcertou:

    Foi por isso que escolhi você. Eu sabia que você seria um bom papai.

    Bruce ficou atônito e pediu que o menino repetisse o que dissera.

    É isso: quando encontrei você e mamãe, tive certeza que você seria bom para mim.

    Aquilo estava ficando intrigante.

    Como assim nos encontrar? Onde você nos encontrou?

    No Havaí.

    O pai sorriu e esclareceu que os três tinham estado no Havaí no ano anterior. Mas o garoto replicou:

    Não foi quando todos fomos ao Havaí. Foi quando você foi sozinho com mamãe.

    E continuou, acrescentando detalhes:

    Encontrei vocês no grande hotel cor-de-rosa. Vocês estavam na praia, de noite, jantando.

    Realmente, Bruce e a esposa tinham estado no Havaí em 1997, para comemorar seu quinto aniversário de casamento.

    Tinham se hospedado num hotel de cor rosa, na praia de Waikiki. E tinham jantado ao luar, na praia, na última noite de sua estada.

    Cinco semanas depois, a esposa descobrira estar grávida.

    O filho descrevera tudo com perfeição.

    Como poderia saber? Aquele não era um assunto que os pais comentassem, não com aqueles detalhes.



    O fato não é isolado e acontece com muitas crianças que surpreendem os pais com informações de um tempo que antecede o seu nascimento.

    Não é raro, o garotinho olhar para a mãe e dizer: Quando eu era grande, carreguei você no colo.

    Quando eu morava na outra casa, eu tinha muitas joias. E um carro muito bonito. Eu sempre viajava nele porque ele era confortável e grande.

    Ou a menina olha o álbum de fotografias antigas e, de repente, apontando para uma foto de sua avó, ou bisavó ou tia-avó, exclama:

    Olha eu aqui!

    Nossa, eu era bonita, né?

    Tais discursos partem de pirralhos, de crianças pequenas, de forma espontânea.

    E, da mesma forma que assim se expressam, deixando boquiabertos os que os ouvem, retornam aos interesses da idade e às falas próprias da infância.

    É como se um flash acendesse na memória, detonando uma lembrança, que é expressa com espontaneidade.

    Tais fatos confirmam o que ensina a Doutrina Espírita. Vivemos muitas vezes.

    E escolhemos nossos pais, antes de renascer, por questões afetivas, de aprendizado ou alguma necessidade específica.

    Pais e filhos não somos Espíritos estranhos uns aos outros. Somos viajores do tempo, através das muitas vidas, no rumo do grande bem.

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  7. Riqueza e pobreza

    Aquela mãe era muito especial. Com dez filhos, ela conseguiu educar sua filha até à segunda série, sem que ela se desse conta da pobreza em que vivia.

    Afinal, a menina tinha tudo que precisava: nove irmãos e irmãs para brincar, livros para ler, uma boneca feita de retalhos e roupas limpas que ela habilmente remendava ou, às vezes, fazia.

    À noite, ela lavava e trançava o cabelo da filha para que ela fosse à escola no dia seguinte. Seus sapatos estavam sempre limpos e engraxados.

    A menina era feliz na escola. Adorava o cheiro de lápis novos e do papel grosso que a professora distribuía para os trabalhos.

    Até o dia em que, subindo os degraus da escola, encontrou duas meninas mais velhas. Uma segredou para a outra: "Olha, essa é a menina pobre." E riram.

    Mary ficou transtornada. No caminho para casa, ficou imaginando por que as meninas a consideravam pobre. Então, olhou para seu vestido e, pela primeira vez, notou como era desbotado. Um vinco na bainha denunciava que tinha sido aproveitado.

    Olhou para os pesados sapatos de menino que estava usando e se sentiu envergonhada por serem tão feios.

    Quando chegou em casa, sentia pena de si própria. Também pela primeira vez descobriu que o tapete da cozinha era velho, que havia manchas de dedos na pintura meio descascada das portas.

    Tudo lhe pareceu feio e acanhado. Trancou-se em seu quarto até à hora do jantar perguntando-se por que sua mãe nunca lhe contara que eles eram pobres.

    Decidiu sair do quarto e enfrentar sua mãe. "Nós somos pobres?" Perguntou de repente. Ficou esperando que sua mãe negasse ou desse uma explicação satisfatória.

    "Pobres?" Repetiu a mulher, pousando a faca com que descascava batatas. "Não, não somos pobres. Olhe para tudo que temos."

    Apontou para os filhos que brincavam na outra sala.

    Através dos olhos de sua mãe, a menina pôde ver o fogo da lareira que enchia a casa com seu calor, as cortinas coloridas e os tapetes de retalhos que enfeitavam a casa.

    Viu o prato cheio de biscoitos de aveia sobre a cômoda. Do lado de fora, o quintal que oferecia alegria e ventura para dez crianças.

    "Talvez algumas pessoas pensem que somos pobres em matéria de dinheiro, mas temos tanto..."

    E com um sorriso, a mulher se virou para preparar mais uma refeição para sua família. Em sua grandeza, ela nem se dava conta que, a cada noite, ela alimentava muito mais do que estômagos vazios.

    Ela alimentava o coração e a alma de cada um dos filhos.



    Riqueza e pobreza podem ser tidas como formas de se encarar o mundo. Para quem idealiza que recursos amoedados lhe poderão conceder tudo o que deseje em coisas materiais, riqueza será ter muito dinheiro à disposição.

    Para quem pense na vida como uma extraordinária experiência, em que os sentimentos sejam prioridade, com certeza pensará que pobre é quem não tem a quem amar ou que o ame.

    Recursos como saúde, família, afeto não se adquire senão com zelo, empenho e amor.

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  8. O prazer de ser bom

    O desejo da felicidade é inerente ao homem.

    A busca do bem-estar constitui um dos fatores do progresso.

    Foi labutando para eliminar sensações desagradáveis que a Humanidade desenvolveu seu intelecto e habilidades.

    Caso o ser humano não procurasse fugir da dor e do desconforto, ainda estaria nas cavernas.

    Contudo, por mais que se procure incessantemente descobrir remédios e soluções para as dores, é impossível ignorar a fragilidade da vida material.

    Tudo o que envolve a matéria encontra-se em contínuo processo de metamorfose.

    Todos os homens adoecem, envelhecem e morrem.

    As pessoas esforçam-se para conquistar bons empregos, mas nada lhes assegura que os manterão para sempre.

    A maior parte de nossos amores, sejam familiares ou amigos, não ficará conosco até o final da vida.

    A estabilidade financeira constitui objeto de preocupação de quase todos nós, mas a fortuna é transitória e incerta.

    Ao longo do tempo, famílias ricas caem na miséria.

    Ao mesmo tempo, muitos pobres enriquecem.

    Esse contínuo alterar das condições materiais não evidencia crueldade da vida.

    A Divindade não se compraz em brincar com os homens, para os desnortear.

    O persistente modificar e despedaçar que envolve a vida na Terra destina-se a chamar a atenção dos homens para o que realmente importa.

    Ao final de tudo, o que restará?

    A beleza física fenece com o tempo.

    As elevadas posições sociais gradualmente perdem sua importância ou são ocupadas por outros.

    A riqueza material não é levada para o Além-túmulo.

    A única bagagem que o Espírito leva para a vida imortal são as suas conquistas morais.

    Quem consegue, por entre as ilusões do Mundo, desenvolver bondade, compaixão, pureza e retidão de caráter, permanece para sempre assim.

    Na Terra, no plano espiritual ou nas encarnações futuras, as virtudes acompanham o Espírito.

    E a verdade é que ser bom dá muito prazer.

    Trata-se do inverso do que ocorre com a maldade e os vícios de toda ordem, que somente ensejam dor e sofrimento.

    Jamais se viu uma alma genuinamente bondosa mudar seu rumo ou arrepender-se de sua bondade.

    Contudo, inúmeras criaturas levianas ou maldosas, com freqüência, alteram o seu comportamento.

    É um evidente sinal de que as virtudes causam prazer, ao passo que as imperfeições apenas infelicitam.

    Afinal, ninguém desiste do que é realmente bom.

    As pessoas que conseguem enfrentar situações complicadas com serenidade causam admiração.

    Sabe-se como é difícil se manter tranqüilo em meio às crises do Mundo.

    A harmonia e a paz são conquistas preciosas, que não surgem de um momento para o outro.

    Quem hoje se mostra tranqüilo, certamente gastou muito tempo disciplinando o próprio caráter.

    Entretanto, viver em harmonia é extremamente prazeroso.

    O ódio, o rancor e a ira desgastam profundamente o ser humano.

    Quem consegue livrar-se desses vícios torna-se muito mais feliz.

    Então, o equilíbrio felicita a criatura, o mesmo ocorrendo com todas as outras virtudes.

    O homem que vence a posse e ama pelo prazer de ver feliz o ser amado desenvolve imenso bem-estar.

    Ele não mais se angustia tentando controlar a vida de seu amor.

    Convém refletirmos sobre essa realidade, fazendo uma análise criteriosa de nosso caráter.

    Como desejamos a felicidade, é importante desenvolver em nós a única causa de permanente alegria: o amor ao bem e às virtudes em geral.

    Pensemos nisso!

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Você Estebelece Metas?

A qualidade mais importante que você pode desenvolver para obter sucesso ao longo da vida é o hábito de tomar medidas concretas a respeito de seus planos, metas, ideias e intuições. Quanto mais tentar, mais cedo alcançará a vitória. Seguem abaixo, 21 passos necessários para estabelecer e alcançar metas e viver uma vida maravilhosa.

1.Libere seu potencial — Lembre-se sempre de que seu potencial é ilimitado. Tudo que você realizou na vida até agora foi apenas uma preparação para as coisas incríveis que poderá realizar no futuro.

2.Assuma o controle da sua vida — Você é totalmente responsável por tudo que é atualmente, por tudo que pensa, diz e faz, e por tudo aquilo se tornará a partir de agora. Recuse-se a encontrar desculpas ou a culpar os outros. Em vez disso, avance diariamente em direção a suas metas.

3.Crie seu próprio futuro — Suponha que não existem limites para o que você pode fazer, ser ou ter nos meses e anos vindouros. Pense a respeito e planeje seu futuro como se dispusesse de todos os recursos de que precisa para criar a vida que deseja.

4.Defina seus valores — Seus valores e convicções mais profundos o definem como pessoa. Dê-se ao trabalho de examinar detalhadamente aquilo que importa e tudo em que acredita em cada área de sua vida. Recuse-se a se desviar do que considera certo.

5.Defina suas verdadeiras metas — Decida o que realmente quer realizar em cada área de sua vida. A clareza é essencial para a felicidade e uma vida de alto desempenho.

6.Defina com clareza seu principal objetivo — Você precisa de um objetivo central para construir sua vida ao redor dele. Deve existir uma meta específica que o ajudará a alcançar suas outras metas. Decida qual é e trabalhe nela o tempo todo.

7.Analise suas crenças — Suas crenças a respeito de suas próprias capacidades e do mundo que o cerca terão mais impacto em seus sentimentos e em seus atos do que qualquer outro fator. Certifique-se de que suas crenças são positivas e estão de acordo com o objetivo de alcançar tudo que é possível para você.

8.Comece pelo início — Faça uma análise criteriosa de seu ponto de partida antes de começar a perseguir a consecução de sua meta. Determine qual é exatamente a sua situação no momento presente e seja honesto e, ao mesmo tempo, realista quanto ao que deseja realizar no futuro.

9.Avalie seu progresso — Estabeleça padrões, medidas e pontuações para si mesmo a caminho de sua meta. Essas medidas o ajudam a definir se está indo bem e permitem que faça os ajustes e correções necessários à medida que avança.

10. Remova os obstáculos — O sucesso resume-se à capacidade de resolver problemas e remover obstáculos a caminho de sua meta. Felizmente, a solução de problemas é uma aptidão que você pode dominar com a prática, alcançando suas metas mais rapidamente do que jamais julgou possível.

11. Torne-se um expert em seu campo de atuação—Você tem, em si, neste exato momento, a capacidade de ser um dos melhores naquilo que faz, de se juntar aos 10% que se encontram no topo de seu ramo de atuação. Estabeleça isto como uma meta, trabalhe nela diariamente e não pare de trabalhar até chegar lá.

12. Associe-se às pessoas certas — A escolha das pessoas com as quais você vive, trabalha e se socializa tem mais efeito em seu sucesso do que qualquer outro fator. Decida hoje mesmo associar-se apenas a pessoas de que você gosta, que respeita e admira. Voe com as águias, se quiser ser uma águia também.

13. Trace um plano de ação — Uma pessoa comum dotada de um plano bem elaborado supera de longe um gênio que não tenha um plano. Sua capacidade de planejar e organizar antecipadamente as coisas permitirá que você alcance até mesmo as metas mais complexas e ambiciosas.

14. Administre bem seu tempo — Aprenda como duplicar e triplicar sua produtividade, seu desempenho e sua produção praticando princípios práticos e comprovados de gerenciamento do tempo. Sempre estabeleça prioridades antes de começar e concentre-se no emprego mais valioso do seu tempo.

15. Reveja diariamente suas metas — Separe algum tempo por dia, por semana e por mês para examinar e reavaliar suas metas e seus objetivos. Certifique-se de que ainda está no caminho certo e de que continua trabalhando pelo que é mais importante para você. Esteja preparado para alterar suas metas e seus planos com novas informações.

16. Visualize constantemente suas metas — Dirija os filmes da sua mente. Sua imaginação é um trailer das próximas atrações de sua vida. Esteja constantemente “vendo” suas metas como se elas já tivessem se concretizado. Suas imagens mentais claras e estimulantes ativam todos os seus poderes mentais e atraem suas metas para a sua vida.

17. Ative seu superconsciente — Você tem, em seu interior e ao seu redor, um poder inacreditável que lhe proporcionará tudo que quer ou de que precisa. Dedique-se regularmente a explorar esta impressionante fonte de idéias e intuições para a consecução de metas.

18. Mantenha-se flexível em todas as circunstâncias — Tenha clareza sobre sua meta, mas seja flexível no processo para alcançá-la. Esteja constantemente aberto a maneiras novas, melhores, mais rápidas e mais baratas de alcançar o mesmo resultado, e se alguma coisa não estiver funcionando, esteja disposto a tentar uma abordagem diferente.

19. Libere sua criatividade inata — Você dispõe de mais capacidade criativa para resolver problemas e descobrir novas e melhores maneiras de alcançar metas do que jamais usou. Você é potencialmente um gênio. Pode explorar sua inteligência para superar qualquer obstáculo e alcançar qualquer meta que venha a estabelecer.

20. Realize algo todos os dias — Use o “Princípio do Impulso para o Sucesso”, e comece a agir em direção à sua meta, fazendo diariamente alguma coisa que o aproxime daquilo que quer realizar. A orientação para a ação é essencial para seu sucesso.

21. Persista até conseguir — Em última análise, sua capacidade de persistir mais do que qualquer outra pessoa é a qualidade que lhe garantirá grande sucesso na vida. A persistência é a autodisciplina em ação, e constitui a verdadeira medida de sua crença em si mesmo. Tome antecipadamente a decisão de que nunca, nunca desistirá!

Aí estão os 21 mais importantes princípios descobertos até hoje para o estabelecimento e a consecução de metas. Ao examinar e praticar regularmente tais princípios, você poderá ter uma vida extraordinária. Agora, nada pode detê-lo(a).